Até 2003 a medicina acreditava que o comando da biologia estava nas mãos do DNA. Nos colocando, assim, numa postura refém do adoecimento: se na sua família há vários casos de diabetes, você com 100% de certeza também desenvolverá a doença. E aos médicos restava apenas a opção de medicar os sintomas quando eles aparecessem.
O projeto Genoma foi marcado por um esforço internacional que levou 13 anos até a sua conclusão em 2003, identificando aproximadamente 20.000 a 25.000 genes. E o que se viu? Que nem tudo está no DNA.
Ou seja quem comanda a nossa saúde?
- 50 % são os hábitos (sono, alimentação, atividade física, saúde mental, estresse, saude bucal…)
- 20 % DNA – (Polimorfismos, hereditariedade…)
- 20 % Poluição ambiental (poluentes onipresentes, poluição eletromagnética…)
A partir deste estudo surgiram outras pesquisas que nos colocam na direção da SAÚDE.
1- epigenética: área emergente das pesquisas científicas que mostram como as influências ambientais afetam a expressão gênica
2-nutrigenética aborda a individualidade bioquímica , ou seja as diferenças entre os indivíduos referente às suas reações a um nutriente ou uma dieta específica.
3- nutrigenômica estuda a ação dos nutrientes na modulação da expressão gênica.
Hoje os profissionais da saúde já entendem a necessidade de ampliar sua abordagem sendo necessário atualização sobre estes novos temas.
A nova abordagem médica foca em saúde, em auto performance e exige um olhar sistêmico e multidisciplinar. O paciente não é mais refém do DNA ele pode decidir ter saúde: com mais informação, ele pode fazer melhores escolhas diárias.